Jurema Sagrada

O Ritual com a bebida da Jurema Sagrada é destinado especialmente a pessoas que possuem experiência com a Ayahuasca. Por conter uma quantidade de DMT superior à presente no chá da Ayahuasca, as mirações e o processo de interiorização com a Jurema podem ser muito mais intensos.

A Jurema Sagrada é feita com a planta Jurema Preta (Mimosa hostilis), uma árvore típica do bioma nordestino. Nas cascas das raízes dessa planta está presente o alcalóide DMT (dimetiltriptamina), o mesmo potente psicoativo responsável pelo efeito enteógeno da Ayahuasca.

Assim, ao ser consumido em combinação simultânea com plantas que contém inibidores da IMAO, como os derivados da harmina – o cipó Jagube (Banisteriopsis caapi) e a arruda da síria (Peganum harmala) – o chá da Jurema propicia potentes experiências visionárias, especialmente como parte de um Ritual.

Planta muito respeitada e consagrada em rituais do catimbó, toré, candomblé e umbanda, onde a entidade (Cabocla Jurema) tem um protagonismo por excelência. Muitos povos originários do Nordeste do Brasil também fazem uso ritualístico religioso da bebida Jurema, sendo os principais: Xucuru Kariri, Tupinambás, Kiriris, Tuxas, Pankararé e Xocós. Algumas dessas tribos utilizam a Jurema em combinação simultânea com o tabaco.

O Ritual com a Jurema é regido pelo Reino Verde das plantas e das folhas, onde toda a magia dessa planta, com seu nível altíssimo de DMT, pode propiciar uma experiência visionária (migrações) sem igual.